Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2020

A IMPROVÁVEL ROSA DO DESERTO

Os primeiros passos se deram em solo pedregoso,  A aspereza sob os pés muito incomodou;  Por vezes foi necessário parar, enquanto outros continuavam.  Estar à beira do caminho aguardando as feridas fecharem causava-lhe angústia;  Os olhares dos passantes penetravam em sua alma como espadas de dois                                                                                                              [gumes.  Mas o difícil início não definiu o que viria pela frente;  E contrariando as profecias dos falsos profetas, surgiu luz nas trevas.  E o caminho se abriu diante da claridade que humildemente aos poucos surgia.  E a luz se fez fé e gerou coragem como nunca antes se havia sentido.  E a coragem a levou a abrir portas que escondiam as ferramentas para explorar o                                                                                                        [caminho.  Os pés sangraram até calejarem e sua alma muito aprendeu tomando cálices                                     

Lições de O Pequeno Príncipe

Eu já havia lido o livro e sempre me peguei encaixando ideias da obra em várias situações da vida, replicava frases às pessoas com quem conversava, até já presenciei várias vezes algumas dessas pessoas passando tais ideias à frente também. Mas mesmo tendo sido tocada de uma maneira muito forte por Antoine de Saint-Exupéry, nunca havia escrito nada sobre o quanto aprendi com O Pequeno Príncipe, embora tivesse tido vontade. Agora, há aproximadamente quinze dias, deparo-me com o filme e, claro, sem titubear dei play e entrei em um mundo de imagens que se formavam instantaneamente à minha frente a cada palavra impactante saída dos recônditos dessa obra que, sim, é para nós adultos crianças. Teve choro soluçante e muito amor transbordante! Tudo o que é mais importante não pode ser visto com os olhos: O que realmente é essencial só pode ser sentido, só se toca com o coração. Nós nos acostumamos a ver o que é aparente, muito mais em tempos de vida no Instagram, Facebook e outras mídias

Você é um prisioneiro emocional?

O que é uma situação de vida de cativeiro? O uso da palavra cativeiro aqui não foi empregado no sentido literal e físico, mas na pior versão de sentido metafórico relacionado a esse vocábulo: submissão ao desejo alheio. A prisão emocional existe quando se vive uma vida que não se quer viver mais, é continuar em uma rotina vazia e triste, sem perspectiva de dias felizes. Pausa para explicar o que são dias felizes: Viver os dias sem a sensação de ter uma trava na garganta, viver sem a sensação de estar sempre perante a um tribunal de justiça, sentir-se empoderado por ser único e supremo dono de si mesmo, sem mãos apontando para o seu nariz e sentindo a liberdade e a leveza de ligar o "foda-se" para quem quer que queira impor manuais de instruções sobre crenças, vestimentas, profissão ou qualquer outra coisa. O que leva à prisão emocional? São muitos fatores. Mas, de modo geral, vai se permitindo deixar-se prender quando aos poucos e sutilmente se colecionam verdades que não