O LABIRINTO DO EREMITA Vestido de ilusão, calçando estupidez, Ele parte, incansavelmente, todos os dias, E prossegue sua infindável luta Contra reminiscências espectrais. Nas mãos, resíduos de apegos vis; Os ombros, dilacerados, sangram E ainda tentam suportar sua coleção de eus! O caminho é íngreme e escorregadio, Lajeado hibridamente por angústias e frustrações; Coadunam-se desespero e equívocos, Materializando as muralhas que o cercam. Seus poros expelem algo espesso e ácido Que agressivamente corroem sua pele, Arrancando-lhe grunhidos ásperos!