Não mais que de repente a estrada se abriu amplamente diante de mim... Tudo era noite, frio, medo e desespero... Nenhum passante na terra, nenhuma estrela no céu, Nem mesmo a lua quis iluminar meu caminho. Os dias tornaram-se nublados e cinzas, Sob os meus pés as pedras torturavam-me, O sol envergonhou-se de mim e liberou sutis raios por entre as frestas [das mórbidas nuvens... Quis voltar, não pude, tudo atrás assustava-me ainda mais. Sentei-me, gritei, chorei... ninguém me ouviu, só de mim eu dependia. Uma brisa lembrou-me quem eu era... despertou-me para caminhar. De repente, não mais que de repente, ao longe algo tremeluz [ainda tímido. Meus olhos levantam-se pesadamente, ofuscam-se e voltam ao chão. Tudo é descrença, tudo é desilusão... A minha companheira brisa [sussurrou "Eis uma luz, veja!" Tateando grandes rochas à beira da estrada fui ao encont