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Mostrando postagens de maio, 2013

Fogos, vaga-lumes e borboletas

Mil quatrocentos e sessenta Sóis distantes e desejosos, Nem mesmo as tantas Luas diminuíram as chamas Que se dispunham a perseguir as receosas borboletas. Planos... É a vida que se encarrega por defini-los, Seguras as borboletas sobrevoam sempre a mesma área, Mas vindo o fogo elas se embrenham por outros vales. O dia torna a maioria das coisas nítidas, Mas é na escuridão que vemos a dimensão do fogo, É na escuridão que o fogo vai mas longe, É na escuridão que as borboletas se aquietam, É na escuridão que os medos afloram e a alma apavora, Porém, é apenas na escuridão que notamos a beleza dos vaga-lumes cujas danças luminosas não alegrariam nossos corações,  se o sol não desse lugar à lua.