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Devaneios...

Cativeiro de vidro Quem passa ao longe não vê, Tampouco quem bem perto está. Por não levantarem as mãos e Por não tocarem não sentem; Mas as paredes continuam ali, Delimitando mundos próximos. Recinto hermético... gritos abafados... Apenas reflete a luz do sol ou do luar; Estrelas valsam na superfície vítrea. O brilho aquiesce os corações dos passantes Que sonham com as mãos crispadas do cativo.

Mágoa

Fera vociferando Ferida latejante Fé titubeante Dor lancinante Fé Fera Ferida Falácias Frieza Falta Falta... Falta... Falta... Fere Fera sem Fé Ferida Fétida...
Creare Aproveita-se o tempo quem pensa O pensamento inunda a alma e move a vida Se não há nada pronto, a gente inventa E a vida surge, gira, prossegue na humana lida.

Introspecção I

O LABIRINTO DO EREMITA    Vestido de ilusão, calçando estupidez,    Ele parte, incansavelmente, todos os dias,    E prossegue sua infindável luta    Contra reminiscências espectrais.    Nas mãos, resíduos de apegos vis;    Os ombros, dilacerados, sangram     E ainda tentam suportar sua coleção de eus!      O caminho é íngreme e escorregadio,    Lajeado hibridamente por angústias e frustrações;    Coadunam-se desespero e equívocos,    Materializando as muralhas que o cercam.    Seus poros expelem algo espesso e ácido    Que agressivamente corroem sua pele,    Arrancando-lhe grunhidos ásperos!

Mais divagações...

    Saudade...   É um estar presente quem já se foi;   É molhar o rosto e enxugar as lágrimas no lençol;   É pensar na ausência e sorrir na fila do banco;   É esperar pela sexta-feira com um nó na garganta;   É almejar a segunda para não ter tempo de pensar;   É perder o sono por medo de insônia;   É se exaurir para dormir logo;   É querer que esteja presente   aquele que outrora desejou se ausentar...

Divagações... "À beira da estrada"

                                 Sonhos perdidos, jogados ao vento;   Momentos desperdiçados, palavras engolidas.   Dias, dias... Tempo, tempo...   Escolhas, impulsos, frustrações.   Esperança... Não basta esperar!   Viver é pensar, agir, agir, pensar, perceber, aproveitar!   É preciso tomar o caminho,   Traçar o percurso, projetar chegadas   E continuar; ser parte do trânsito   E não contar com caronas à beira da estrada!                 

Pausa: Entendendo o Renascimento

           O Renascimento foi o período da história da Europa que assinalou o final da Idade Média e o início da Idade Moderna; identificado pelos séculos XIV, XV e XVI e marcado por grandes transformações na cultura, sociedade, economia, política, religião, arte, filosofia e ciências.           RENASCIMENTO = NASCER DE NOVO; NOVO VIGOR; RESTAURAÇÃO; RENOVAÇÃO; RECOMEÇO. O termo descreve, principalmente, o movimento artístico-cultural, pelo qual a Europa passou, inspirado na Antiguidade greco-romana, plena de realizações culturais. A Renascença deve ser considerada um movimento intelectual de valorização da Antiguidade Clássica. Não se tratava, contudo, de cópia, mas de inspiração.          Por que os greco-romanos inspiraram tanto os homens que viveram em época posterior e tão distante da deles? É simples, porque eles valorizavam a capacidade humana de pensar, observar, investigar, solucionar... Por volta do século 7 a.c. os gregos já discutiam a respeito de política e sobre como de